quinta-feira, 4 de julho de 2013

A chama que destrói tudo.

 
Mais uma noite mau dormida por causa de inúmeros pensamentos e lembranças que vivem na minha cabeça.
Claro que grande parte dessa minha noite mau dormida é resultado de um dia todo na cama dormindo profundamente e este dia de sono foi resultado de uma noite mau dormida e por ai vai. Um eterno ciclo no qual eu estou preso. Já que não dá pra fazer muita coisa a respeito, eu vim para cá escrever um pouco sobre um assunto que eu buscava motivação para discorrer de uma forma clara e objetiva. E qual seria este assunto? Motivação e ódio. Dois sentimentos fortes, não? Pois é, motivação e ódio são o assunto deste post e eu espero ser tão claro e ter tanto êxito quanto na minha última postagem.

Antes de mais nada é pertinente perguntar: Pelo que você luta? Você já parou para se perguntar isso alguma vez na vida? Pelo que você realmente luta? Por alguém? Por algum objetivo? Você precisa achar algo para lutar em algum momento na vida, não é? Você precisa achar alguma coisa para perseguir durante a vida, do contrário você estaria apenas existindo.
Eu poderia levantar aqui algumas motivações pela qual ás pessoas lutam e poderia discorrer brevemente sobre elas aplicando a minha visão de mundo. O que acham?

Muita gente luta pelos seus filhos. Se você ainda não é pai ou mãe, com certeza você tem a consciência de que quando se é pai ou mãe (não necessariamente de sangue) poucas coisas importam mais do que nossos filhos. Diria que até a nossa própria vida não é tão importante quanto a de um filho ou de uma filha. Nossos pais querem que nós cresçamos e fiquemos bem, que consigamos viver e ser feliz de alguma forma, isso é um grande e forte objetivo, não há o que discutir. Você está lutando pelo amor que tem ao seu filho.

Outros lutam por quê querem uma vida melhor, querem experimentar uma vida melhor e com mais conforto. Querem ser felizes e desfrutar do que a vida tem, por isso se matam de trabalhar, ficam doentes, perdem dias e dias de sua vida lutando por algo que quando vir não poderá ser totalmente aproveitado, mas não é o objetivo desta postagem discutir a felicidade ou os meios que você se utiliza para consegui-la.

Existem também aqueles que lutam por que não querem ser apenas mais um "zé" na multidão, eles querem deixar sua marca na história e contribuir para a humanidade. Eles não querem apenas existir, eles querem a imortalidade que eu tanto falo nas minhas postagens.
Eu me assemelho a este tipo de pessoa, de verdade, mas ainda não é o ponto que eu quero chegar, ainda existe um outro tipo de pessoa que luta e é este tipo de pessoa que eu teria prazer em discorrer.

Claro que existem mais tons de cinza entre todos estes que eu abordei, é meio óbvio que existe uma infinidade de motivações que fazem uma pessoa se manter firme. Amigos, família, medo do inferno, esperança do céu e qualquer outra coisa, mas eu fiz um pequeno apanhado do que mais vemos por ai.
Agora vem o terceiro tipo de pessoa que é o que eu mais me encaixo.

E no mundo tem aquele tipo de pessoa que apanhou tanto da vida, que foi tão desacreditado e tão massacrado que a única coisa que o move é a vingança e o ódio por pessoas do seu passado.
Parece meio roteiro de filme clichê, não é? Mas é bem por ai mesmo, pelo menos para mim.
Claro que ás pessoas nos exemplos anteriores também sofreram na vida, mas chega um certo nível de sofrimento que te deixa num estado de um vingador. Não que você vá pegar uma espada e dar uma de Kill Bill.

Imagine aquela pessoa que teve uma sensação pior do que o próprio inferno . Imagine a sensação de acertarem um taco de golfe nos seus joelhos. Imaginou? Agora imagine isso todos os dias. Agora pegue este dano e transforme ele em dano psicológico. Você consegue mensurar o sofrimento dessa pessoa? Não importa o que aconteceu, mas você consegue entender onde eu quero chegar? Pense numa tortura mental diária que te faria desejar a própria morte, que te levaria a loucura e que te quebraria tantas vezes que você não saberia mais o que é real e o que é insanidade.
Conseguiu mensurar tamanha dor? Se sim, ótimo. Vamos ao próximo ponto.
O que você acha que ainda mantém essa pessoa de pé a esta altura do campeonato? Ela já foi derrubada, quebrada e apunhalada por pessoas que ela achou que fossem suas amigas. Ela realmente foi destruída mais de uma vez. O que ela teria a perder? Por que não abraçar o destino eminente de todos os mortais? Por que não dar o doce beijo da morte? Não seria mais fácil? O que ainda prende essa pobre alma ao mundo dos vivos? Eu vou responder a vocês! VINGANÇA, ÓDIO, MÁGOA. Isso prende essa alma ao mundo dos vivos.

Toda vez que ás trevas pairam sobre sua cabeça e ela sente que está caindo, são esses sentimentos que dão o impulso para que ela levante do chão e vá a frente. Ela já apanhou tanto, por que desistir agora?
Essa pessoa tem que mostrar aos seus inimigos do passado que eles não a venceram tão facilmente. Que ele ainda está vivo. Ela quer ver o olhar de espanto estampado na cara de cada um deles. Ela quer mostrar para cada um deles que conseguiu, que eles estavam errados. Ela quer desfrutar o sabor da doce vingança. Aquele que estava no inferno de outrora está usando ás cabeças de seus algozes para fazer a escadaria para o sucesso. Ela quer mostrar a eles que fez seu caminho, que venceu. Ela não pode cair agora, certo? Ela sabe que quando chegar ao topo você irá olhar para cada um deles e dizer "Então... O que você fará a respeito?". Ela sabe que não se pode dar por vencido, que você irá buscar a glória e só a sua vitória irá acalmar essa sua mágoa. Por que cair hoje? Por que dar este gosto a eles? Ela quer mais do que tudo mostrar a eles que você conseguiu. Essa é sua vingança. Ser superior a eles, ver o quão pequenos ele continuam sendo, quão insignificantes eles se tornaram, quanto seus caminho se tornaram vazios enquanto ela não desistiu e conseguiu a glória tão almejada. Ela fez o caminho que ninguém acreditou que seria possível.

O doce sabor da zombaria de ontem se tornaria o amargo sabor do arrependimento de hoje. Aquela pessoa que no passado desacreditou do seu sonho, que apenas riu, hoje iria se surpreender com você e engolir suas palavras.
Ser forte, vitorioso e grande é sua maior vingança. Rir daqueles que riram de você. Ignorar aqueles que um dia te deram uma facada pelas costas.
Por isso que quando você está em queda livre na amargura e na derrota, você apenas para e pensa "Eu odeio cada um deles, eu não posso dar este gosto a eles, eu vou em frente, eu vou esmaga-los".

O ódio por aquelas pessoas é sua maior motivação. O seu desejo de uma vingança é seu maior sonho e graças a isso você está aqui hoje. Graças a essa sua determinação quase cega você se mantém firme em seus sonhos, em seus objetivos. O ódio do passado te mantém vivo hoje. Essa é a realidade. Você é um vingador. Você não admite perder, não antes de mostrar a eles, afinal, você é mais do que eles, você é mais forte que cada um deles, não é?

Sentimentos fortes esses, não é? Certamente existem pessoas que partilham deles e o usam como gás para lutar sempre. Não dar o gosto da vitória para eles, mas e quando o ódio e a vingança desenfreada tomam conta de sua alma e destroem tudo a sua volta? 
Eu sempre digo que o ódio (na verdade esse aglomerado de sentimentos ruins) são como uma chama que você pode usar para se defender no escuro e te guiar até a luz, que você pode usar para machucar ás outras pessoas e que se você não tomar cuidado, com certeza irá consumir tudo a sua volta e destruir a você mesmo. O que eu quero dizer com isso? Que essa sua vontade de vitória e de vingança é uma doce armadilha. Você pode ficar tão cego que irá usar seus fins para justificar os meios. Você poderá passar por cima das pessoas inocentes para conseguir seu objetivo, para saciar sua dor e sua mágoa. Para esfregar a vitória na cara de cada um daqueles que não acreditaram e este é o perigo. O ódio é necessário, mas escravize-o invés de se tornar escravo.

Se lembram que lá em cima eu disse "Pelo que você luta?", então... Agora eu respondo pelo que EU luto.
Eu luto pela vingança. O ódio e a mágoa do passado me movem e me fazem nunca desistir. É por isso que eu ainda estou aqui, por que e quero esfregar na cara deles a minha vitória. Essa será a minha vingança. Minha imortalidade será a eterna dor dos meus inimigos.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Além dos confins do universo.

Tirando a poeira desta página que de longe foi a que mais cresceu. Eu ainda preciso retomar projetos antigos e a muito esquecidos, mas vamos por partes. Eu tenho três blog's, uma página no face, estou abrindo uma pequena "empresa" e ainda tenho um HQ para terminar, é muita coisa para um ser humano só.
Hoje eu vim falar do meu período de reclusão que durou pouco mais de 5 dias. Eu me desliguei das redes sociais e cortei contatos com muitas pessoas nesse período. Queria realmente ficar sozinho por um tempo e claro que ás questões físicas ajudaram a concretizar esse meu objetivo.
Eu poderia listar uma série de motivos que me fizeram chegar a este ato de me isolar por um curto período de tempo, porém, acho que não vem ao caso falar sobre isso, não agora.
O que eu quero falar é do tempo que eu passei refletindo sobre tantas coisas. Foi uma experiência que bera o "sobrenatural". Acreditem se quiser, mas uma coisa que desencadeou esse processo foi um episódio do Cavaleiros do Zodíaco The Lost Canvas onde aparece o cavaleiro de virgem.
O triste de tudo isso é que durante a noite eu sinto como se fosse descobrir ás origens do universo, viver além do horizonte e tocar o céu, mas na manhã seguinte eu sempre esqueço de grande parte do que penso. Isso é uma perca incrível para mim, fico frustrado por não poder fazer algo a respeito, mas desta vez, por sorte eu consegui manter boa parte do que pensei.
A que conclusão eu cheguei depois do meu período de reclusão? É sempre complicado responder isso, até por que eu acho que nunca terei uma resposta. Mesmo que eu viva duzentos anos e ande por todo o mundo, converse com todas ás pessoas, talvez eu nunca tenha uma resposta, talvez ela nem exista ou talvez ela exista apenas para mim.
O que eu pude ver é que, infelizmente no mundo a dor e o sofrimento são regras enquanto a felicidade e o amor são exceção. Pode parecer pessimista, não é? Mas se você parar para pensar, é a verdade.
Pergunte a qualquer pessoa se ela já sofreu e ela lhe dirá que sim, agora pergunte se ela já foi feliz de verdade. Talvez ela diga que não. Acho que o motivo para isso é simples. Não é preciso muito para te fazer sofrer, mas é preciso muito para alcançar a verdadeira felicidade. A paz interna e o equilíbrio, isso para mim é ser feliz. Aproveitar a leveza da vida. Mas se você for mais além, você deve saber que a morte é o fim de todos nós, então automaticamente você sabe que se alguém morre, você sofre. Se todos vamos morrer, o sofrimento e a dor é inevitável. É como se ele fosse o pacote padrão da vida, a felicidade seria o bônus do qual você tem que pagar muito caro para conseguir.Conclusão terrível, não é? Terrível, porém, óbvia.
Me pergunto se existe realmente uma morte ou se estamos todos conectados ao universo. Se somos apenas poeiras das estrelas. Se voltamos para a imensidão do universo. Talvez não aja uma morte, apenas uma modificação do corpo e da mente. Sua lembrança ficará viva para sempre na mente das pessoas que você foi importante enquanto seu corpo se junta a natureza. Seu corpo não vai sumir, mesmo que você seja cremado, ás cinzas vão restar e elas vão se misturar com a natureza, com tudo, mesmo que demore.
Se você for enterrado, os vermes vão devorar seu corpo, mas de certa forma você irá fazer parte da terra, de tudo novamente. Talvez um dia voltaremos a ser poeira das estrelas.
Poético, não? Eufemismo para a morte, talvez.
Talvez a imortalidade da mente seja você deixar sua marca na Terra. Eu já disse isto neste blog, não é?
Ozzy Osbourne nunca morrerá para quem o admira, para quem gosta de sua música.
Esse pensamento já foi mais forte em mim, quando eu comecei a buscar a resposta para "Por que estamos aqui? Por que lutamos?" ele meio que se enfraqueceu.
Mas eu acredito nisto.
Acho que o sentido da vida é você deixar sua marca. Ser imortal, nem que em pensamento.
E a imortalidade é dada apenas aos que merecem.
Talvez amanhã eu mude, achei mais respostas e mais perguntas, mas hoje eu vejo assim.
Esse universo é tão lindo, tão infinito, mas apenas a dor e a desgraça o regem de uma forma que nos motiva a sempre continuar seguindo. Se todos fossem felizes e contentes, pelo que lutar? Pelo que almejar?
Talvez a única certeza que tenhamos além da morte é que vamos sofrer, mas não temos certeza de que sejamos felizes algum dia e talvez isso mova o mundo, talvez a dor e a tristeza nos mova para um caminho que nos leve para longe dela. Talvez o mundo seja movido pela raiva em busca de uma tranquilidade passageira, da felicidade verdadeira.

Eu refleti muito sobre outras coisas, mas ou elas não eram tão relevantes como essas ou eram de cunho tão pessoal que eu não me sentia a vontade para falar, mas lembram o que eu disse lá no começo? "eu acho que nunca terei uma resposta." Sabem por que eu disse isso? Por que cada um de nós é como um universo único. Cada um de nós tem experiências únicas, alegrias, leis pessoais que regem nossa moral e ações, tristezas e cada um desses universos está conectado com outros universos que eventualmente chamamos de vida. Então para mim a vida humana é como um pequeno universo, uma gota num oceano e cada uma dessas gotas está conectada com ás demais, mas ao mesmo tempo isolada delas. Ou seja, pode haver uma resposta diferente para cada uma desses meus questionamentos. Talvez cada resposta sirva apenas para uma pessoa especial e cada uma dessas respostas seja verdade para seu universo (ou vida, como queira chamar), então, talvez tudo que eu tenha conseguido não seja nada mais nada menos do que uma exploração do meu universo, do meu pequeno e simplório universo no meio dessa imensidão. 

Fazem sentido para vocês? Para mim faz e muito!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Fanfic Kuroshitsuji III


Kuroshitsuji III Capitulo 6 O embate

-O que você quer aqui?- Questiona Sebastian enquanto media forças com Grell. 
-Ah Sebby, como sempre muito fofo, mas eu acho que eu não devo dizer isto a você, não agora-.
Eles se olharam, de um lado um sorriso de tubarão e do outro um olhar compenetrado e uma face séria. Depois de permanecerem poucos instantes medindo forças, ambos dão um salto para trás e se estudam para saber qual o próximo movimento. 
-Como alguém pode ser tão forte quanto Sebastian? Questiona-se o velho ao observar tudo aquilo em choque. 
Mais uma Grell tomou um impulso e partiu para cima de Sebastian na tentativa de fatia-lo. Sua foice rasgava o ar e em movimentos rápidos o mordomo negro se desviava com destreza e seriedade. 
-Eu não tenho tempo para você- Diz Sebastian arremessando suas facas de prata contra o ceifeiro que se desvia rapidamente e tenta mais uma investida. Com um salto no ar, Grell tenta cravar sua foice no competente mordomo que com um salto para trás consegue se desviar do ataque, fazendo Grell cravar sua foice no concreto do chão. 
-Haha, Sebby, seu lindo, como você continua forte, é realmente incrível. 
Sebastian se manteve em silencio ao ver aquela repulsiva demonstração de afeto do ceifeiro. Por um segundo Sebastian sente um ataque vindo do alto e consegue se desviar antes que ele fosse fatal. Ele dá um salto para o lado e olha para o telhado vendo mais um ceifeiro lá em cima com sua foice em forma cortador de dupla face que é capaz de estender a duração desconhecida, era William T. Spears no alto observando Sebastian. 
Sebastian não podia entender o que era aquilo, dois Shinigamis estavam ali o atacando de forma gratuita. Por mais forte que ele fosse com certeza ele não conseguiria se mantiver firme contra dois adversários, não no estado que ele estava... fraco, pois a muito tempo ele não sabia o que era devorar uma alma. 
Um corte estava em seu braço e um filete de sangue escorria e pingava aos poucos no chão e os dois Shinigamis os olhavam fixamente. 
-O que vocês querem? Digam. –Questiona Sebastian. 
-Demônio... Não pensei que fosse tão complicado lhe encontrar e acabar com você. Tal como esperado de uma criatura como você. O tom de voz de Willian era frio e de desprezo, mas mesmo assim Sebastian continuava sem entender o que estava acontecendo. 
-Eu disse que cuidaria dele Willian- Diz Grell visivelmente desapontado e enfurecido. 
-Não Grell, houve mudança de planos, agora eu estou assumindo a operação, você pode ficar fora disso se quiser. 
Nesta hora os telhados se encheram de Shinigamis para além do horizonte. Dezenas? Centenas? Talvez até mil deles, todos com suas foices padronizadas, seus trajes alinhados e apenas olhando para Sebastian que se via cercado. 
Os ataques estavam por todos os lados e Sebastian apenas se desviava deles, mas seria impossível ele passar por todos aqueles adversários e ainda ter que cuidar do seu “senhor”. 
Foices o atacavam pela esquerda, pela direita e ele se esquivava, mas mesmo assim era atingido de raspão por todos os lados. 
Sebastian agarra o velho que estava assolado no chão e bate em retirada, correndo entre os telhados com o velho em seus braços ele não vê saída, mas não poderia cair ali, não poderia se entregar, mas se ficasse para lugar seu fim estaria muito próximo. Ele já estava fraco e a quantidade de inimigos era muito maior do que ele podia lidar. 
Ele se afastava da cidade e com os ceifeiros na sua cola, se esquivando, correndo como um rato encurralado. 
Uns punhados de Shinigamis aparecem em sua frente o cercando por completo e sem saída Sebastian tem que lutar para sobreviver. Ele joga o velho para o alto (mais alto que ele podia) e parte para o ataque sob um telhado, desviando das foices, com suas facas de prata ele golpeia cada um dos Shinigamis, consegue atrasa-los com socos e joga-los de cima do telhado e ainda pegar o velho antes que ele caísse no chão. Tudo com muita classe e destreza. 
Era o fim da linha para ele, haviam muitos para que ele ficasse fugindo indefinidamente, então ele para de correr sob um gramado verde e repleto e arvore a sua volta ele da a seguinte ordem ao seu senhor. 
-Fuga, corra o máximo que puder e aconteça o que acontecer, não olhe para trás-. Ele havia aberto uma distancia dos seus inimigos, mas podia vê-los vindo a toda a velocidade no horizonte. Ele estava com um dos joelhos apoiados na grama e contemplava aquele monte de inimigos vindo em sua direção enquanto o velho corria desesperadamente atendendo suas ordens sem questionar, ele não se atreveria a olhar para trás, sob nenhuma hipótese. 
Sebastian se ergueu, suas roupas de mordomo estavam todas rasgadas, o sangue estava pelo seu corpo, mas um sorriso demoníaco estava em sua face e enquanto ele estalava os dedos de suas mãos, seus olhos brilhavam em uma cor rosada e sua sombra se distorcia no chão. 
-Vocês... Todos vocês irão sentir o poder... – Sussurrava ele ao ver seus inimigos se aproximando. 
Ao longe Willian avistou Sebastian de pé e pode prever o que ia acontecer. 
-Não pode ser... Aqui? Agora?... – Seus olhos pareciam não acreditar, mas antes que ele pudesse dar o grito para que seus soldados recuassem ele sentiu uma forte corrente de ar que via da direção de Sebastian e nessa hora dezenas de Shinigamis foram para o ataque. 
-Voltem, voltem! Gritava ele aos quatro cantos, mas já era tarde, eles já estava perto de mais para recuar. 
 Sangue, gritos, garras, foices quebradas, corpos voando e a primeira leva de Shinigamis estava abatida. 
-Ele... Ele é um animal... Olha o que ele fez... – Willian não podia crer no que estava vendo.
Os Shinigamis mais novos estavam com aberturas no peito, sangue por todos os lados, mutilados e Sebastian com a boca repleta de sangue e em um gesto mórbido ergue o corpo de um dos seus adversários ainda vivo e atravessa seu coração com um dos punhos. 
-Sua alma é minha. – Sussurra Sebastian para o Shinigami agonizante. 
-Monstro, típico de um demônio, ele esta devorando todos. Esta se alimentando deles. Agora que ele esta com a sua verdadeira forma ele ira destruir tudo a sua volta. Willian estava parado sob um dos telhados de uma enorme casa apenas obsevando as lutas e as baixas e pensando no que fazer. 
Quanto mais ele se alimentasse, mais forte ele ficaria, mas ao fazer isso ele estaria violando a regram numero um das criaturas mágicas.
-Monstro, eu não pensei que ele fosse tão baixo ao ponto de acabar com o equilíbrio. 
A pilha de corpos só aumentava até que Grell se aproxima de Willian para perguntar qual seria a decisão a ser tomada 
-O Sebby esta muito diferente do que eu costumo ver, mas ainda está muito fofo!
Willian o olha com um desprezo que faz Grell engolir sua saliva e se calar. Depois de um período de silêncio entre os dois, algo surpreendente acontece.  
-Eu vou lutar- Diz uma voz ao fundo em tom de confiança e essa voz congelou Willian e Grell. Não podia ser verdade, depois de todos esses anos ele voltaria a lutar.  


Fanfic Kuroshitsuji III


Kuroshitsuji III Capitulo 6 O embate

-O que você quer aqui?- Questiona Sebastian enquanto media forças com Grell. 
-Ah Sebby, como sempre muito fofo, mas eu acho que eu não devo dizer isto a você, não agora-.
Eles se olharam, de um lado um sorriso de tubarão e do outro um olhar compenetrado e uma face séria. Depois de permanecerem poucos instantes medindo forças, ambos dão um salto para trás e se estudam para saber qual o próximo movimento. 
-Como alguém pode ser tão forte quanto Sebastian? Questiona-se o velho ao observar tudo aquilo em choque. 
Mais uma Grell tomou um impulso e partiu para cima de Sebastian na tentativa de fatia-lo. Sua foice rasgava o ar e em movimentos rápidos o mordomo negro se desviava com destreza e seriedade. 
-Eu não tenho tempo para você- Diz Sebastian arremessando suas facas de prata contra o ceifeiro que se desvia rapidamente e tenta mais uma investida. Com um salto no ar, Grell tenta cravar sua foice no competente mordomo que com um salto para trás consegue se desviar do ataque, fazendo Grell cravar sua foice no concreto do chão. 
-Haha, Sebby, seu lindo, como você continua forte, é realmente incrível. 
Sebastian se manteve em silencio ao ver aquela repulsiva demonstração de afeto do ceifeiro. Por um segundo Sebastian sente um ataque vindo do alto e consegue se desviar antes que ele fosse fatal. Ele dá um salto para o lado e olha para o telhado vendo mais um ceifeiro lá em cima com sua foice em forma cortador de dupla face que é capaz de estender a duração desconhecida, era William T. Spears no alto observando Sebastian. 
Sebastian não podia entender o que era aquilo, dois Shinigamis estavam ali o atacando de forma gratuita. Por mais forte que ele fosse com certeza ele não conseguiria se mantiver firme contra dois adversários, não no estado que ele estava... fraco, pois a muito tempo ele não sabia o que era devorar uma alma. 
Um corte estava em seu braço e um filete de sangue escorria e pingava aos poucos no chão e os dois Shinigamis os olhavam fixamente. 
-O que vocês querem? Digam. –Questiona Sebastian. 
-Demônio... Não pensei que fosse tão complicado lhe encontrar e acabar com você. Tal como esperado de uma criatura como você. O tom de voz de Willian era frio e de desprezo, mas mesmo assim Sebastian continuava sem entender o que estava acontecendo. 
-Eu disse que cuidaria dele Willian- Diz Grell visivelmente desapontado e enfurecido. 
-Não Grell, houve mudança de planos, agora eu estou assumindo a operação, você pode ficar fora disso se quiser. 
Nesta hora os telhados se encheram de Shinigamis para além do horizonte. Dezenas? Centenas? Talvez até mil deles, todos com suas foices padronizadas, seus trajes alinhados e apenas olhando para Sebastian que se via cercado. 
Os ataques estavam por todos os lados e Sebastian apenas se desviava deles, mas seria impossível ele passar por todos aqueles adversários e ainda ter que cuidar do seu “senhor”. 
Foices o atacavam pela esquerda, pela direita e ele se esquivava, mas mesmo assim era atingido de raspão por todos os lados. 
Sebastian agarra o velho que estava assolado no chão e bate em retirada, correndo entre os telhados com o velho em seus braços ele não vê saída, mas não poderia cair ali, não poderia se entregar, mas se ficasse para lugar seu fim estaria muito próximo. Ele já estava fraco e a quantidade de inimigos era muito maior do que ele podia lidar. 
Ele se afastava da cidade e com os ceifeiros na sua cola, se esquivando, correndo como um rato encurralado. 
Uns punhados de Shinigamis aparecem em sua frente o cercando por completo e sem saída Sebastian tem que lutar para sobreviver. Ele joga o velho para o alto (mais alto que ele podia) e parte para o ataque sob um telhado, desviando das foices, com suas facas de prata ele golpeia cada um dos Shinigamis, consegue atrasa-los com socos e joga-los de cima do telhado e ainda pegar o velho antes que ele caísse no chão. Tudo com muita classe e destreza. 
Era o fim da linha para ele, haviam muitos para que ele ficasse fugindo indefinidamente, então ele para de correr sob um gramado verde e repleto e arvore a sua volta ele da a seguinte ordem ao seu senhor. 
-Fuga, corra o máximo que puder e aconteça o que acontecer, não olhe para trás-. Ele havia aberto uma distancia dos seus inimigos, mas podia vê-los vindo a toda a velocidade no horizonte. Ele estava com um dos joelhos apoiados na grama e contemplava aquele monte de inimigos vindo em sua direção enquanto o velho corria desesperadamente atendendo suas ordens sem questionar, ele não se atreveria a olhar para trás, sob nenhuma hipótese. 
Sebastian se ergueu, suas roupas de mordomo estavam todas rasgadas, o sangue estava pelo seu corpo, mas um sorriso demoníaco estava em sua face e enquanto ele estalava os dedos de suas mãos, seus olhos brilhavam em uma cor rosada e sua sombra se distorcia no chão. 
-Vocês... Todos vocês irão sentir o poder... – Sussurrava ele ao ver seus inimigos se aproximando. 
Ao longe Willian avistou Sebastian de pé e pode prever o que ia acontecer. 
-Não pode ser... Aqui? Agora?... – Seus olhos pareciam não acreditar, mas antes que ele pudesse dar o grito para que seus soldados recuassem ele sentiu uma forte corrente de ar que via da direção de Sebastian e nessa hora dezenas de Shinigamis foram para o ataque. 
-Voltem, voltem! Gritava ele aos quatro cantos, mas já era tarde, eles já estava perto de mais para recuar. 
 Sangue, gritos, garras, foices quebradas, corpos voando e a primeira leva de Shinigamis estava abatida. 
-Ele... Ele é um animal... Olha o que ele fez... – Willian não podia crer no que estava vendo.
Os Shinigamis mais novos estavam com aberturas no peito, sangue por todos os lados, mutilados e Sebastian com a boca repleta de sangue e em um gesto mórbido ergue o corpo de um dos seus adversários ainda vivo e atravessa seu coração com um dos punhos. 
-Sua alma é minha. – Sussurra Sebastian para o Shinigami agonizante. 
-Monstro, típico de um demônio, ele esta devorando todos. Esta se alimentando deles. Agora que ele esta com a sua verdadeira forma ele ira destruir tudo a sua volta. Willian estava parado sob um dos telhados de uma enorme casa apenas obsevando as lutas e as baixas e pensando no que fazer. 
Quanto mais ele se alimentasse, mais forte ele ficaria, mas ao fazer isso ele estaria violando a regram numero um das criaturas mágicas.
-Monstro, eu não pensei que ele fosse tão baixo ao ponto de acabar com o equilíbrio. 
A pilha de corpos só aumentava até que Grell se aproxima de Willian para perguntar qual seria a decisão a ser tomada 
-O Sebby esta muito diferente do que eu costumo ver, mas ainda está muito fofo!
Willian o olha com um desprezo que faz Grell engolir sua saliva e se calar. Depois de um período de silêncio entre os dois, algo surpreendente acontece.  
-Eu vou lutar- Diz uma voz ao fundo em tom de confiança e essa voz congelou Willian e Grell. Não podia ser verdade, depois de todos esses anos ele voltaria a lutar.  


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Morte, seria a melhor punição?

Então, dando uma reativada nisso aqui e falando sobre um assunto mais sério: Pena de morte, a solução?
É bem complicado isso, sabe? Eu vou levantar alguns pontos, mas já adianto que não estou totalmente fechado com relação a isto, é mais uma opinião que eu tenho, mas que está aberta a debate.

Todos sabem que a criminalidade é um problema social que assola o mundo todo e todos os governos tem tomado as mais diferentes propostas para se mudar este cenário. As duas mais drásticas são a pena de morte e prisão perpétua. Aqui no brasil não há nenhuma nem a outra, há uma sacanagem extrema onde pessoas passam um tempo irrisório na cadeia e depois saem rindo da sociedade.
Por essas e outras muita gente é a favor da pena de morte para se controlar está situação, outros são a favor da prisão perpétua, mas afinal qual está "correta"? Qual eu acho que surte mais efeito?

Vou dividir meu pensamento em pontos a serem abordados para tentar mostrar os prós e contras da prisão perpétua e da pena de morte.

  1. Será que a pena de morte realmente diminui os índices de criminalidade?

     Eu realmente não acho que a pena de morte tenha algum peso para lidar com a criminalidade. Eu achei este dado aqui da Superinteressante "Exemplo: nos 36 estados americanos que adotam a pena, o índice de assassinatos por 100 mil habitantes é maior que o registrado nos outros 14 estados que não condenam à morte. Na França, especialistas em segurança pública garantem que a violência não explodiu depois que a guilhotina foi aposentada, em 1977. No Irã, o exemplo é inverso: a pena de morte foi reintroduzida em 1979, com a revolução islâmica, mas não significou nenhuma redução das taxas de criminalidade”.
  2. Será que a morte é realmente temida por boa parte dos criminosos?

    Eu realmente acho que não, digo isso por uma série de fatores que é possível se observar no dia de hoje.
    Pensem comigo: O bandido que troca tiro com a policia está realmente preocupado com a sua vida?
    O criminoso que muitas vezes vive uma vida miserável aqui fora, uma condição de moradia e financeira terrível, vocês acham que eles estão preocupados com a vida ou a morte?
    Sem mencionar os casos onde muitos criminosos preferem a morte do que ir para a cadeia, logo muitos tentam se matar, preferem morrer do que passarem enclausurados na prisão.
    É realmente sabido que vida de bandido é curta, quem entra nessa vida sabe que vai acabar morrendo cedo, logo eles estão lá para tudo ou nada. 

    Mas este o ponto que eu tenho vontade de abordar é: A morte para muitos é uma descanso, uma fuga, então muitos estarão dando graças ao céus por causa disso, por poderem morrer invés de sofrer, invés de ter que viver aquela vida (claro, há casos e casos. Os moleques por aí se pelam de medo quando os guardas da rota dão uma blitz).
  3. Será que a morte basta para certos tipos de crimes? 

    Como eu disse no ponto anterior, a morte passou de um temor para muitos e virou um "refúgio" para grande parte das pessoas. Invés de sofrer e aguentar o tranco elas preferem morrer e ter a fuga. Ai entra o meu modo sádico e eu digo: Será que uma pessoa que comente um crime como estupro ou mata uma família merece apenas a morte?  A morte, algo rápido e sem muita dor ou até mesmo dolorosa, mas que dure pouco? Será que isto vale a pena? Acho que não, acho que é muito pouco, sim, eu estou sendo sádico. Acho a morte superficial de mais nesses casos. 
    Acho que para o cara que violenta uma família inteira ou mata ou comente algum abuso a morte é superficial de mais. Como eu disse, um descanso para a pessoa, mesmo a morte indolor seria pouco para eles. Eu sempre fui do pensamento de "Uma dor além da própria morte", mas não, não existe dor assim (eu não acredito em inferno), logo devemos pensar que a morte seria só um prêmio para o criminoso.
     
  4. A irreversibilidade da pena, será mesmo que este é o caminho?

    Outro ponto que deve ser abordado é que este método NÃO TEM volta. Você não pode mudar o que está feito, por mais que você dê dinheiro as famílias, você não irá trazer o morte de volta caso ele seja inocente.

    Eu não vou entrar em questões éticas ou econômicas por dois motivos: 
    1) O ponto que eu defendo tem uma falha na qual eu não achei uma forma razoável de resolução e está é justamente o dinheiro. 
    2) Não deve haver ética para bandido. (sendo mais flexível, criminosos perigosos devem pagar severamente pelo que fizeram) 
No que eu sou a favor afinal de contas?

Essa é uma questão simples, como eu apontei ai em cima, a morte não é o caminho, acredito na prisão perpétua para grande parte dos casos da sociedade. Vou tentar explicar meu posicionamento aos poucos.

Para mim, bandido tem que trabalhar na cadeia e não pode sob nenhuma circunstância quaisquer tipo de beneficio ou regalia. Trabalho duro, condições não muito na linha dos "Direitos humanos" (que se exploda os direitos humanos para bandidos).
Como eu disse ali em cima, a morte não é mais tão temida por estes criminosos, mas a ideia de passar uma vida toda dando duro e sem liberdade, sem ao menos ter uma condição "confortável" de vida, isso sim é assustador para qualquer pessoa.
Pergunte a um preso se ele prefere viver assim para o resto de sua vida ou morrer, o que ele dirá? 
Ele irá pedir a morte, mas ela não será dada (bíblia mode On rsrs) e eu acho que este é o melhor castigo ao criminoso que na hora de cometer a atrocidade não pensou em direitos humanos. Uma pena que vai machucar mais que a morte. Um sofrimento para que ele pague o que fez.
Sem falar que está é uma pena que pode ser revertida ou revista de acordo com a gravidade do crime.
Direito a condicional dependendo do nível do crime é algo passível neste meu cenário, mas isto não quer dizer que haverá clemencia ou "boa vida" para qualquer criminoso. 
Acho que, os frutos dos trabalhos deles podem trazer benefícios sociais, além é claro (lado sádico) de uma punição exemplar para os criminosos. Ressalto mais uma vez SEM HUMANIDADE para com os criminosos. Acho que este é o melhor caminho para punir o autor de tal atrocidade, atende bem ao "Dor além da morte" ou pelo menos chega perto. 
Claro que isto é apenas o topo do problema, para se implantar um sistema destes é preciso que aja uma participação firme do estado e das leis. A pena perpétua é só a consequência de tal ato.  
Entretanto eu não vou fechar os olhos para dois pontos cruciais: A quantidade de dinheiro que será investida para manter todos estes presos por tempo indefinido e claro, o espaço para se manter todos eles. Estes dois pontos não fecham, por isso eu uso o termo "Revisão de pena" para pequenos casos em tentativa de sanar este problema. Se vocês tiverem sugestões. 




sábado, 27 de outubro de 2012

Fanfic: Kuroshitsuji III




Kuroshitsuji III Capitulo 5 Velho conhecido

Era possível ouvir barulhos de uma bota na noite silenciosa. Elas caminhavam bem rapidamente e uma sombra se esgueirava pelas ruas. 
-Vejamos, vejamos- dizia o dono daquelas botas barulhentas. –Acho que é você... – A estranha pessoa se põe a frente de um homem já velho e com longos cabelos brancos. 
O homem não entendia o que era aquilo, aquela figura estranha em sua frente, ele estava paralisado perante aquele ser excêntrico.
-Bem, espero que você esteja preparado para... – Nessa hora ouviu-se o barulho de uma serra elétrica e a pessoa completou - MORRER-. Era inconfundível, aquele barulho, aquela voz, era ele com toda certeza. Grell estava de volta com seus dentes de tubarão, sua veste vermelha e seu longo cabelo e sem esquecer a sua foice estilizada. 
Ele avançou para cima do homem que sem reação foi rasgado pela sua “serra” e as memórias de sua vida deixaram seu corpo como se fossem rolos de filmes.
-Bem, este foi mais um... Essas pessoas não cansam de levar uma vida desgraçadamente ruim? – Questiona Grell sentado no chão ao lado do corpo todo ensanguentado. Ele estava desanimado segurando sua foice e apreciando o sangue que ali estava. 
-Acho que vamos fazer uma visita Grell- Uma voz ao fundo surgiu fazendo Grell desviar seus olhos entediados para o lado e ver uma pessoa parada a poucos metros de distancia dele.  
-Você? Aqui? Mas... – Grell questiona a estranha visita enquanto ela se aproxima a calmos passos. 
Ele se aproximou de Grell que estava sentado no chão e deu uma risada extremamente cômica e descontrolada. 
-Undertaker... – Diz Grell olhando para o alto e vendo aquele homem todo de preto, com cabelos cinza encobrindo seus olhos e seu enorme chapéu extravagante. 
-Bem Grell, vamos lá? Acho que você vai gostar do que vai encontrar- Ele deu uma risadinha e prosseguiu dizendo – Ciel Phantomhive, você está sempre surpreendendo... – Ele olhava para o homem estendido numa poça de sangue com os olhos esbugalhados e parecia estar pensativo com algo. 
Já na enorme mansão de Myra as coisas estavam confusas e atrapalhadas. Ciel chegou junto de Myra, se seu pai visse o estado que Ciel estava certamente às coisas dariam errado, então Ciel fez algo que não fazia há muito tempo. Deu uma tarefa para Sebastian. 
-Sebastian- Gritou Ciel entrando pela porta da frente da enorme mansão e acompanhado de Myra. 
Sebastian se apresentou a sua frente e ficou assustado com o estado de seu mestre, com as roupas todas em frangalhos e com feridas pelo corpo, mas apesar de tudo Ciel caminhava como se nada tivesse acontecido. 
-Bocchan... – Sebastian ficou meio sem reação ao ver aquilo, mas Ciel não parecia abalado, ele estava firme e deu a ordem sem titubear. 
-Sebastian, faça algo para despistar o nobre, é uma ordem-. 
Myra ficou olhando a atitude de Ciel e a reação de Sebastian ao receber a ordem. Ele fez uma leve reverencia na frente de Ciel e disse “Yes My Lord”.  Aquela atitude a fez deduzir que Ciel tinha um contrato com Sebastian, mas Ciel era um demônio, como seria possível? 
Agora a tarefa era despistar o nobre e foi isto que Sebastian foi fazer. Antes que o nobre pudesse sair de seu quarto, Sebastian adentra rápido e começa a tagarelar. 
-Meu nobre, for favor, permaneça em seus aposentos. – Sugeri Sebastian
-Por quê? Saia da minha frente mordomo, eu quero ver minha filha, já era para eles terem chegado, eu vou matar aquele seu protegido... – O velho nobre se apressou e caminhou em direção a Sebastian que disse - Por favor, meu nobre... Tenho uma canção mágica para você- 
-Canção? Que diabos você está fazendo? 
Sebastian engoliu seco e depois fechou os olhos e começou a cantar uma canção bem familiar que ecoou por toda mansão “O que é feito de aço será roubado, será roubado, será roubado”. 
Sua voz era forte e bonita, era possível escuta-la em todos os cantos da mansão e ao ouvir o que ele estava cantando, Ciel se lembrou da vez que enfrentou um dos capangas de Angela e Sebastian o tomou em seus braços o salvou. 
-Essa música?... – Ciel estava trocando de roupa em seu quarto de empregado enquanto Myra estava em seus aposentos repleto de luxo. Ela se lembrava da atitude de Ciel. A brava atitude de Ciel realmente chamou atenção de Myra. Ele foi bravo, incrível, as balas não podiam mata-lo e no fim ele estendeu a mão para ela com um belo sorriso. Ninguém tinha feito isso até hoje... Era realmente perturbador, mas ela não queria acreditar que ele fez isto tudo apenas pelo contrato que eles tinham, ela queria crer que havia algo mais, mas ela apenas ignorou este pensamento dizendo - Que bobagem, ele é meu servo, fará tudo que eu mandar sem questionar, esse foi o nosso contrato-.
O quanto onde Ciel vivia era apertado, tinha espaço apenas para uma cama e uma minúscula janela, havia um espaço para suas roupas e nada mais. Era apertado e bem diferente do que ele estava acostumado em sua vida de conde, mas ele não se importava, ele não sentia cansaço, fome ou coisas do tipo, então o conforto não lhe era necessário como antes, mas apenas a nostalgia tomava conta de seus pensamentos. 
-Esse cheiro... – Pensa Ciel consigo mesmo enquanto terminava de arrumar sua roupa de mordomo... 
Era um cheiro forte que estava em seu quarto, ele não podia identificar o que era, mas depois de fazer uma rápida procura em seu quarto ele pode achar o gato em baixo de sua cama. Ele havia feito suas necessidades ali, estava sossegado e tranquilo embaixo da cama de Ciel o que o deixou completamente irritado. 
-Maldito gato... Ainda não entendo porque o Sebastian ama tanto esses gatos e muito menos porque o trouxe para cá-
Ciel suspira fundo e apenas trata de tirar o gato do seu quarto, mas quando ele o segura no colo para leva-lo para fora ele sente algo estranho. O modo que o gato lhe olhava, era como se ele fosse alguém, alguma coisa, tudo menos um gato. Era realmente desconfortável. 
Ele abriu a porta e colocou o gato para fora dizendo - Fique ai, vá procurar o Sebastian, ele te ama, eu não-. O gato ficou sentado na frente da porta de seu quarto e olhando para Ciel com um olhar meio e carinhoso. 
Ciel desvia o olhar e apenas bate a porta sem dar importância para a expressão doce do gato.
Parece que a canção de Sebastian fizera o velho dormir em sono profundo e amanhã de manhã ele não irá lembrar-se de nada que aconteceu hoje. 
Depois de tudo Ciel estava intrigado com uma coisa, porque aquelas pessoas haviam atacado Myra? Porque ela se sentia tão feliz ao sair de casa? Ela realmente quase não saia, mas porque seu pai tomava essa atitude? Ele havia notado também nesse tempo todo que eles não tinham uma relação muito próxima, era como dois estranhos que viviam na mesma casa. Ele nunca tinha perguntado a Sebastian os termos do contrato feito por ele e o nobre, mas talvez fosse hora de tirar isto a limpo. 
Pela manhã Sebastian saiu na companhia do velho nobre... O dia estava nublado e ele parecia estar apreensivo.
-Sebastian, eu tenho medo... – Disse o velho enquanto caminhava com seu mordomo pelas ruas. 
Estava tudo deserto, não havia pessoas andando na rua àquela hora, só ele e seu mordomo, seu fiel mordomo. 
-Não tenha medo meu lorde, eu estou aqui. Sebastian não parecia muito confiante nisso, ele o olhava com uma expressão de desdém. 
Eles caminharam até um determinado ponto até o velho começar a conversar com Sebastian. O desespero parecia tomar conta dele de alguma forma. 
-Sebastian, meu fiel mordomo. Há quanto tempo estamos juntos? Meu fiel escudeiro, nunca me deixou. Ainda me lembro do dia que nos encontramos pela primeira vez. 
Nessa hora memórias tomaram conta de sua mente ele se lembra do dia em que sua casa estava em chamas, sangue por todo o lado, todos mortos, não havia vida, apenas destruição e ele estava agonizando no chão, sua vida parecia sumir diante de seus olhos até que uma voz de fundo surge lhe oferecendo ajuda. 
-É isso que você quer?- Questiona a voz de fundo enquanto ele estava agonizando no chão. 
-Sim, eu aceito, mas me salve, limpe minha vergonha, é isso que eu quero-. 
-Era isso que eu desejava poder, uma linhagem de prosperidade para minha família, reestabelecer meu nome e minha honra, ir atrás daqueles que destruíram tudo que era meu. Ser eterno. Graças a você é isso que eu tenho Sebastian. 
A história dele e de Ciel eram muito parecidas, isso era inegável, mas no fundo ele não era como o pequeno conde da família Phantomhive, ele era mais fraco, mais vulnerável. Sua alma não lhe era tão saborosa. 
Sebastian ouvia tudo que seu mestre dizia, mas parecia não estar interessado naquela nostalgia, ele queria se alimentar logo, o quanto antes e no fundo ele sabia que a alma do velho logo seria dele. 
-Eu sinto que minha jornada esta chegando ao fim, que nosso pacto logo será cumprido, meu velho amigo. 
Nessa hora Sebastian desferiu-lhe um olhar de desdém, parecia que a ideia de ser amigo daquele velho não lhe agradava muito. No fim era apenas caça e caçador, ele era apenas sua refeição e nada mais.
Naquela manhã eles trataram de ir a um lugar muito especial. Uma renomada casa de prostituição. O velho nobre era adepto dessas práticas libertinagem. Ele possuía vários negócios escusos que iam desde tráfico de drogas até prostituição e assassinatos. 
-Meu pai? Meu pai sempre foi envolvido com diversos crimes, acho que ele não é o exemplo de simpatia e amizade aqui na frança-. Mira e Ciel caminhavam juntos pelo enorme jardim da mansão. A conversa estava realmente fluindo e Ciel de fato conseguira encontrar suas respostas. 
-Aquele dia, aqueles homens, eles queriam me matar para atingir meu pai, ele sempre foi alvo de ataques, mas desde que Sebastian apareceu aqui tudo mudou. Acho que no fundo eu não me importaria se matasse ele, eu acho que finalmente eu poderia descansar.
Ciel se surpreendeu com a revelação de Myra, ela não parecia nutrir um ódio tão grande por seu pai, ele sempre a tratara muito bem, ela sempre tivera tudo que quis e ostentava a sua grande arrogância por pertencer a uma família nobre. Era realmente surpreendente.
-Aquele dia, você me salvou... Eu queria te agradecer... – Antes que ela pudesse concluir sua frase, Ciel tratou de corta-la dizendo - Não, não precisa me agradecer, temos um contrato, lembra-se? Eu te darei o que você busca e você dará o que eu quero.
Ela se calou por um instante e seguiu dizendo - Eu quero a morte dele, eu quero a morte do meu pai... Quero que ele seja destruído e quero chegar ao topo, tomar tudo que é meu por direito. 
Ciel se espantou com a resposta dela, ainda mais por ela ter dito isso tão calmamente enquanto acariciava sua bela flor que estava desabrochando em seu jardim, mas dentro de si algo parecia crescer, um prazer, uma vontade incontrolável de devorar aquela alma repleta de ódio e trevas. Ela era realmente saborosa e deveria ser apreciada com cuidado. 
-Sebastian!- Aquela voz era inconfundível, era claro que Sebastian sabia quem era, mas ele não podia acreditar. 
-Vamos nos amar aqui, eu e você juntos para o resto da eternidade, Sebby... – seguiu a voz e a face de desprezo estava estampada cara de Sebastian. 
Grell se apresentou na frente de Sebastian que estava com o velho ao seu lado. Com sua “foice da morte” customizada ele abriu um sorriso e disse - Anwww, você é lindo como sempre Sebby, venha comigo, vamos assumir nosso amor de vez. 
-Você conhece esse/essa louca?- Questiona o nobre
-Esse? ESSE? ESSE?! Como você se atreve a dizer isso a uma dama? Você não reconhece a beleza feminina em mim?- Grell parecia estar enfurecido, mas Sebastian tratou de cortar o assunto dizendo. 
-O que deseja que eu faça com essa pessoa, meu lorde? 
-Mate, eu não estou interessado em interferências.
-Sim, meu senhor, como desejar-. 
Sebastian partiu para cima de Grell usando seus típicos talheres como arma e Grell esbanja um sorriso largo e profundo e disse – O amor irá fluir, venha até mim e vamos nos amar profundamente-.
Sua foice foi de encontro aos talheres de Sebastian, era possível ver as faíscas da colisão das duas armas. Grell sorrindo e Sebastian sério e compenetrado sem um sorriso. Os dois estavam realmente medindo forças. 


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Igreja VS Ciência. Quem cura de verdade?

A religião cristã tem o ato de "operar milagres" como uma de suas maiores marcas, desde escrituras bíblicas onde cristo ressuscitava os mortos, fazia os aleijados andarem e os cegos enxergarem, até os dias de hoje com as curas supostamente milagrosas das igrejas evangélicas.
Hoje em dia os ditos "Milagres" são operados por objetos sagrados como "meia ungida" (com um valor exorbitante), "fronha  milagrosa" (com um valor alto também) e sim, uma "toalha santa" que diz que é capaz de acabar com dividas (to precisando de uma dessas). Todos esses objetos tem um alto valor e tem como objetivo iludir os mais ingênuos que tem muito pouco, mas que mesmo assim se deixa levar pela manipulação de sua fé. 
Isso sem falar dos "Show's de Fé" que ocorrem em lugares com várias pessoas onde dores são curadas, aleijados andam e cegos vêem, igual na época de cristo, a diferença é que eles cobram pra isso... O "Cristiano-Capitalismo" (risos)
Em contra ponto a tudo isso, existe a Ciência que sim opera verdadeiros "milagres" com as pessoas.

Já pensaram se a ciência não evoluísse e todos ficassem na base da fé? Hoje em dia a Ciência cura doenças, propõe tratamentos e até substitui membros.
O atual estudo de células tronco mostra que futuramente será capaz de reconstruir tecidos, corrigir doenças como  Alzheimer, mal de Parkinson, diabetes, câncer, distrofia muscular, entre outras.
A ciência não opera milagres na hora, não faz as pessoas andarem do nada, os cegos verem ou coisas assim, mas quem faz? O pastor? O padre? Porque fazem com uma parcela da população? 


Vou contar a vocês um outro caso que aconteceu comigo e tem a ver com este tema. Eu nunca fui um cara de ir na igreja, mesmo quando cristão eu nunca fui um cara muito apegado com isso de ir a igreja e essas coisas, mas tinha uma fé, isso tudo pela criação que tive da minha mãe que sempre dizia "Deus não está na igreja, mas sim dentro de cada um de nós" e que até hoje faz algum sentido, sim, deus está dentro da mente das pessoas, então ela não estava totalmente errada. 
Outro fato sobre mim (e que eu comento numa postagem deste blog também) é que eu tenho uma deficiência física que faz com que eu use moletas, mas o que as pessoas não sabem é que isso foi um progresso dado pela ciência ao decorrer de muito anos. No começo eu não andava, mas eu fiz um grande tratamento na AACD e essa situação mudou muito.
No começo eu não andava, não executava movimentos, mas depois de uma avaliação na AACD (ainda com 6 ou 7 anos) eu fiz a primeira cirurgia seguida de um grande pós-operatório e uma intensiva fisioterapia eu obtive uma significativa melhora. Depois disse se seguiram mais dois processos iguais e hoje eu posso dize que sou um cara que tem uma boa mobilidade (tendo em vista meu estado inicial). O mais bizarro de tudo isso é que no meio da minha longa jornada ás pessoas sempre diziam para minha mãe "Leve seu filho a igreja, leve seu filho para o pastor abençoar e ele irá largar as moletas". Chega a ser cômico, mas graças a Odin a minha mãe nunca levou isso a sério, ela sempre colocou na cabeça que só a ciência poderia me ajudar, embora dizendo que deus agia através deles. Me pergunto se minha mãe tivesse seguido o conselho dessas pessoas, onde eu estaria hoje? Numa cama esperando o poder do pastor? Talvez. Será que eu estaria vivo? (risos)

Tendo em vista que muitas pessoas com doenças sérias (como câncer e etc...) deixam tratamentos sérios e vão se iludir com curas milagrosas e acabam morrendo.
Lembro que anos depois (já ateu) eu comentei este fato com uma pessoa e ela me disse "Ah, mas você não seria curado se sua fé não fosse grande, a fé de quem não é curado não era grande, porque deus opera e blá blá blá". Isso me deixou chocado, a mentalidade das pessoas me deixa surpreso e quando isso envolve vidas, porra, eu fico mais perplexo ainda. 


Lá no começo do texto eu apontei os ditos "Milagres" que a igreja está operando, mas curiosamente isto é feito apenas com humanos (não vi nenhum caso onde a cura seja feita com animais) diferente da ciência que não faz distinção de homens e animais, sempre tenta ajudar a todos da melhor forma e a prova está nos estudos a cerca da biotecnologia que está sendo capaz de dar uma vida saudável e normal a vários tipos de animas.

Outro ponto que eu nunca vi: Dar um membro a uma pessoa amputada, eu nunca vi um pastor fazer isso (o que seria bem fácil para alguém que é capaz de curar câncer aids com os poderes de Deus), mas diferente da religião, a ciência tem mostrado seu valor com o atleta  Oscar Pistorius, o primeiro corredor sem pernas a participar de uma Olimpíada. Quanto ao fato de paralíticos andarem, bem, a ciência mostra mais uma vez sua superioridade em relação a religião ao criar o  'robolegs' dando assim a chance de uma pessoa poder se movimentar novamente (e dando a ela um estilo alá Robocop rsrs)


Por mais que este tratamento ainda possa ser caro (muitos outros são de graça como os que eu fiz na AACD) a chance de ter um retorno é muito maior do que numa igreja comprando meias e fronhas santas. 

Acho que nessa matéria eu pude expor quem cura de verdade, não? Agora a decisão fica com você: Religião ou Ciência?

Fontes: "Toalha santa""Fronha santa""Meia ungida"Células tronco e sua polêmica.

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